quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Colocam-se os carros na frente dos bois, agora pagam-se os MICOS!



O caso de "barriga" da Globo, acabou envergonhando não só a imprensa e os governantes do nosso país diante da Suiça, mas toda uma nação,que exige respeito e verdade acima de tudo o que é noticiado e falado diariamente nos meios de comunicação. Quem é que não encheu a boca nesses dias para falar que brasileiro é discriminado, que não tem vez em outros países, que é tratado como bicho? E agora? Todo mundo se cala... porque a BRASILEIRA usou da imagem de imigrante de país subdesenvolvido para tirar proveito do país que aparentemente, a recebeu bem e sem problemas.

E não é a primeira vez que a imprensa brasileira da uma furada dessa. O caso ESCOLA BASE foi talvez ( depois do caso de Paula Oliveira, creio que chegue a competir ) o mais famoso caso de irresponsabilidade da nossa imprensa , na falta de apuração e averiguação de fatos que comprovassem o que foi noticiado.

É claro que todo mundo acreditava no que a advogada relatou ao pai, e o mesmo, ao procurar o Jornalista Ricardo Noblat, que colocou as informações que recebeu de Paulo Oliveira e do deputado Roberto Magalhães (DEM - PE) em seu blog, fosse de fato a verdade. Até porque a Globo confirmou e deu ênfase a violência sofrida por Paula Oliveira, e isso nos remete a lembrar de vários outros casos, nem sempre de tanta repercursão, mas de violência e contrangimento sofridos por brasileiros em outros países.A cardiologista mineira, Marcia Barbosa, relata no site cmi brasil, a humilhação que passou ao tentar ingressar nos EUA para uma convenção, sendo comparada a uma criminosa,humilhada e destratada pelas autoridades americanas, juntamente com mais três brasileiros.

E o caso faz a regra? Brasileiro é visto como "sujo" e por isso não tem direito de ser tratado como gente em outros lugares? Não é bem assim, e todo mundo sabe. Casos são casos, por mais que possam ser excessões constantes. Sendo Brasileiro ou não, isso é o de menos. O compromisso da imprensa é com a sociedade, e essa não exige mais do que apenas a verdade. Agora nos resta a vergonha do julgamento precoce, errado e que será eternamente lembrado. Tem gente precisando voltar para as cadeiras da faculdade de jornalismo...